sábado, 10 de outubro de 2009
COSTUMES I
Taxi, táxi… chamar um táxi na cidade da Praia tornou-se um velho costume que caiu em desuso!
Em todas as cidades por onde tenho passado, nas minhas muitas viagens profissionais ou de lazer, a forma mais adequada para se conseguir um táxi é deslocando a uma praça de táxis ou, parar um que passe por nós. Até bem pouco tempo, também assim acontecia na nossa cidade, só que, com o aumento abrupto da quantidade de táxis, em vez de sermos nós a solicitar os seus serviços, são eles que nos assediam a cada passo que damos.
Para além do incómodo que provocam com o seu constate buzinar, nessa procura constante por clientes, os “táxi drivers” da Praia, efectuam todo o tipo de manobras perigosas provocando um número significativo de acidentes. Aliás, seria interessante saber qual a percentagem de acidentes provocados por estes profissionais do trânsito, na capital, que volta e meia, chocam uns contra os outros.
Esta gestão pouco clara das licenças atribuídas para essa actividade de transportes públicos, criou novos costumes e acima de tudo, gerou alguma confusão no trânsito da cidade. É que o que parecia ser um bom negócio, às tantas, passou a ser um negócio de risco, tendo em vista a dimensão da concorrência.
Esta questão mostra-nos como a gestão pouco cuidada da atribuição de licenças para qualquer tipo de negócios nos nossos municípios pode influenciar negativamente a nossa qualidade de vida.
Texto e Fotografia:Baluka Brazao
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