segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O PROMETIDO É DEVIDO!!!

Um dos grandes problemas de alguns dirigentes, militantes e simpatizantes do PAICV é o de Continuarem a pensar que o partido da estrela negra é a força luz e guia deste povo, não obstante a queda do artigo 4 da Constituição da Républica na sua revisão de 1990.
A partir dessa data, o povo de Cabo Verde passou a ter nas suas māos o seu próprio destino, podendo através do voto livre e secreto escolher os partidos que entenderem ter melhores propostas para a governação do país.
As propostas de cada partido devem ser feitas partindo desse prossuposto e dentro das possibilidades de cada um dos partidos vir a poder cumprir o prometido caso vença as eleiçōes.
Caso contrário, o mais óbvio a acontecer, é que quem não tenha cumprido com o prometido acabe por ser penalisado no pleito eleitoral seguinte.
Do contrato social celebrado entre os governantes e o povo resulta essa prerrogativa a favor das populaçōes, da qual muitas vezes os políticos se esquecem, após a conquista do poder!

sábado, 22 de janeiro de 2011

DIMÔ, DIMÔ, DIMÔ DIMÔKRASIA!!!

Não me parece ser correcto nem inocente o facto da nossa televisão pública estar a passar propaganda da Casa do Cidadão, logo após o tempo de antena do MPD. Situaçōes do género não dignificam, nem a instituição, nem a nossa Democracia!!!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

NÔS CABO VERDE DI SPÊRANSA!!!

Começa um novo ano e com ele novas espectativas, novas promessas, novas esparanças! Até porque, estamos em ano de eleiçōes e a campanha eleitoral há muito que começou.
O MPD lançou o "mote": MESTI MUDA!
O PAICV, por seu lado, respondeu: Cabo Verdi sa ta muda!
A bem da verdade, temos que reconhecer que Cabo Verde mudou muito em termos de criação de infrastructuras que Podem vir a ser muito úteis para o desenvolvimento do país. Contudo, o nivel de endividamento público alcançado nos últimos anos, sem se ter diminuído o desemprego, leva-nos a ser um bocado céticos em relaçāo às promessas de num futuro próximo, poder vir a fazer-se, o que não se fez, em quase dez anos de governação.
Para além das questōes demasiadamente repetidas, sobre a crescente falta de segurança nas principais cidades do país e da crise energética que se vem agravando neste fim de mandato, preocupa-nos o facto da nossa dívida orçamental, rondar neste momento, os treze porcento.
Dizem-nos os estudiosos na matéria que quando se ultrapassa a meta dos doze e meio porcento haverá forçosamente, a curto prazo, a necessidade de se aumentar os impostos.
Ora, seguindo essa linha de racicínio, somos obrigados a concluir que, Como o actual governo não foi capaz de criar, em termos de resultados práticos, políticas que podessem gerar mais emprego para os Cabo-verdianos, que se traduziria numa distribuição mais eficiente dos impostos a serem cobrados num futuro próximo, isso irá reflectir-se negativamente no nível de bem-estar dos que continuam a ter acesso ao emprego. Ou seja, mais uma vez, será a classe média a pagar as más decisōes tomadas pelos politicos.
É certo que vivemos uma democracia ainda muito incipiente que teve início a pouco mais de 20 anos e que por isso, ainda se sente nos dois maiores representantes grupos parlamentares, uma certa tendência para pensar que será possível estender a governação por mais do que dois ou três mandatos. Foi assim com o MPD e parece ser esse o sentimento que vai na alma dos militantes e simpatizantes do PAICV.
Não vale a pena estar a recorrer constantemente a períodos menos bons da nossa história para justificar o falhanço da aplicação de políticas governativas. É ponto assente que por mais que se pretenda, não voltaremos a 1991, nem muito menos a 1975!
A nosso ver, a alternância governativa, para além de reforçar a nossa jovem democracia, serve acima de tudo, para fazer correcçōes às politicas erradas ou que deram maus resultados, traçadas pelos partidos que se encontrem no governo.
Para além disso, é preciso acreditar que como alternativa ao actual governo, o MPD, neste momento, terá que ser forçosamente um partido melhor do que aquele que nos proporcionou um segundo mandato desastroso e que terá amadurecido as suas ideias nestes dez anos de oposiçāo, assim como aconteceu com o PAICV após a abertura ao multipartidarismo.
Em Democracia, quem deve decidir é o povo! E, acreditamos que pela maturidade já demonstrada em outras ocasiōes, ele decidirá por quem lhe dê garantias de poder melhorar a sua condição de vida. É necessário que os politicos entendam que, em termos de prioridades, terão que estar sempre em primeiro lugar, as pessoas.
É fundamental criar condiçōes para que todos possam viver com o minimo de dignidade, para podermos ultrapassar os Novos desafios que se nos apresentam como país independente, soberano e democrático.
Os nossos votos, sāo por isso, o de um PRÓSPERO ANO NOVO para todos os Cabo-verdianos!!

Ta Sumara Tempo

A minha foto
Praia, Ilha de Santiago, Cape Verde

Jasmine Keith Jarret

Jasmine Keith Jarret

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