Terminou a corrida ao palácio do Plateau e, o PAICV, depois da retumbante derrota sofrida, em vez de fechar para balanço, insiste nos saldos de fim de estação! Não reconhecer os erros cometidos durante estas últimas eleições, é insistir no equívoco e continuar a defender valores que em nada dignificam o exercício da cidadania e da política!
Porém, antes mesmo de se tentar corrigir o que andou mal, já começa-se a pensar numa vitória nas próximas eleições autarquicas e, nas legislativas e presidenciais de 2016?
Foi essa obsessão pela manutenção do poder a todo o custo, um pouco ao estilo de Maquiavel, onde os fins justificam os meios, que, em parte, levou o partido da estrela negra á derrota nestas eleições, onde o grande lider afirmava ninguém poder vencê-lo! Enganou-se! Venceu-lhe a vontade do povo que é quem tem sempre a última palavra nestas coisas de eleger os seus legítimos representantes.
Ganhas que foram as eleições legislativas a 6 de Fevereiro, parece que o pessoal do PAICV, pelos menos uma das facções, embandeirou em arco e esqueceu-se que em democracia a alternância entre os partidos que lutam pelo poder não só é uma realidade incontestável, como saudável!
Eugénio Veiga, no seu melhor estilo, ainda em tempos de ressaca, já veio trazer recados aos insurgentes, apontando-lhes a porta de saída do partido!
Esta é uma questão muito sensível que deveria ser tratada com muito cuidado dentro do PAICV para evitar uma derrocada maior ainda do que aquela que aconteceu neste pleito eleitoral e garantir a tão propalada "estabilidade" governamental.
Depois de o país ter assistido incrédulo aos acontecimentos que deixaram muitas feridas abertas no partido que neste momento responde pela governação do país e o total envolvimento da máquina administrativa do Estado na campanha para tentar eleger o candidato escolhido oficialmente pelo PAICV para concorrer ao cargo de Magistrado Mor da Nação, o que se espera desse partido, é alguma contenção verbal e serenidade para governar o país que, em tempos de crise, parece ter estado cerca sete meses em campanhas eleitorais!
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