21 de Março de 2011, o Presidente da Republica empossou o novo governo de José Maria Neves. O discurso parece-nos adequado ao momento que o mundo atravessa, porém, as escolhas, parecem ter sido feitas á medida das pessoas disponíveis para compor este novo governo e preparar o partido para os embates eleitorais que aí vêm.
Contudo, pelo facto de estar-mos a atravessar um momento de crise da economia e da política internacional, fica difícil de entender as opções tomadas que deixam de fora um Ministério para a Economia e colocam um agrónomo no Ministério da Economia Marítima! Mas, as surpresas não terminam aqui: temos ainda uma jurista, que passa ser a responsável pela pasta da saúde?
Poderá de alguma forma ser esta a melhor opção para um sector tão sensível como a saúde? Eu, pessoalmente, não acredito. Apesar dos Ministros serem cargos de confiança política, parece-me importante que quem seja indigitado para estar á frente de um ministério, tenha valências técnicas suficientes para o tornarem competente na tomada de decisões respeitantes ás políticas emanadas por esse órgão do Estado.
Porém, devo dizer que, após ter visto os nomes indicados pelo jornal A NAÇÃO, para hipotéticos membros do próximo governo, parece-me que afinal, podia ter sido pior !!!
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4 comentários:
Cada país tem o político que merece e, para não fugir às regras, temos estes.
É verdade, os políticos refletem a sociedade que temos.
Baluka, uma correção. o homem do mar não é agrónomo. Ele tem duas formações superiores: engenheiro e economista.
Quanto a ir para o Governo, todo o mundo sabe que as grandes cabeças de um país não vão para o Governo, mas sim para o privado e universidades. Porque em Cabo Verde teria de ser diferente? Achas que vale a pena receber 145 contos para resolver chatices e num povo que quer apenas emprego e não trabalho?
Carlos Silva (calusilva@hotmail.com)
Obrigado pela informação. Na verdade, o que questiono, são as opções encontradas para ocupar as pastas criadas, assim como os Ministérios, e não propriamente,a competência técnica das pessoas, na sua área de formação. Até acho que há algumas cabeças no actual Governo, á mistura com gente que não devia lá estar. É certo que a maioria dos grandes cérebros preferem seguir outros caminhos. Porém, discordo que as contrapartidas financeiras não sejam atrativas. Esqueces-te de todas as outras regalias, poder, prestígio, currículo, trafego de influências, etc... que estão associados ao desempenho de tais funções políticas.
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