quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

ONDE ESTAMOS E PARA ONDE VAMOS!!!

Têm vindo a acontecer coisas na minha cidade que ao invés de augurarem uma vida nova para este novo Ano, demonstram o quanto a nossa sociedadeestá doente e a precisar de rever os seus valores fundamentais. O papel que a famíla já teve, como seu pilar principal, entrou em colapso e os sinais que insistentemente saem cá para fora indicam-nos que é tempo de agir no sentido de reverter a situação em que nos encontramos, pois que aos poucos, estamos a perder a pouca liberdade que nos resta. A vida que devia ser o bem de maior valor social, protegido pela constituição e pelas leis penais, é tratada com vulgaridade e de dia para dia vemos aumentar os crimes ditos de sangue, por motivos cada vez mais fúteis.
Apesar de haver quem entenda que a moldura penal existente para estes crimes é demasiado branda para os tempos que atravessamos, e devo dizer que eu também sou defensor dessa opinião, parece-me que os motivos que estão por trás desta onda de violência nacional, são outros. Entre eles está claramente o papel da família, os valores que são passados aos filhos que crescem com um sentido da realidade deturpada, principalmente os que são levados a pensar que tudo podem pela força do dinheiro dos pais que sempre comprou tudo o que desejaram. E mais grave do que isso, é deixá-los pensar que mesmo que cometam a maior das barbaridades o papá e a mamam lá estarão para os livrar das responsabilidades que lhes devem ser imputadas por esses actos. Com isso em vez de se estar a educar os filhos para serem pessoas de bem que hajam de acordo com o que delas é esperado, cidadãos honestos e correctos que possam contribuir para que esta sociedade seja cada vez mais justa e igual, criam-se monstrinhos mimados e birrentos que não respeitam a liberdade que lhes é dada porque invadem constantemente a liberdade dos outros gerando conflitos e mal estar social.
Se por um lado até se possa entender que alguns pais falhem nas suas intenções de educar o melhor possível os seus filhos, devido até a circunstâncias que fogem ao seu controle, já não é admissível que a justiça não cumpra o seu papel de manter a paz e a ordem social, deixando-se influenciar por questões de ordem sentimental ou por questões de ordem económica.

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Jasmine Keith Jarret

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